O que é ROAS e como otimizá-lo nas campanhas: do indicador à vantagem competitiva
Em um cenário cada vez mais orientado por resultados, poucos indicadores se tornaram tão populares — e tão mal interpretados — quanto o ROAS. Se você já ouviu que precisa aumentar o ROAS, mas não sabe exatamente o que isso significa (ou como fazê-lo na prática), este artigo é para você.
4/30/20253 min read


“Medição é a primeira etapa que leva ao controle e, eventualmente, à melhoria.”
— James Harrington, especialista em gestão de performance
Em um cenário cada vez mais orientado por resultados, poucos indicadores se tornaram tão populares — e tão mal interpretados — quanto o ROAS. Se você já ouviu que precisa aumentar o ROAS, mas não sabe exatamente o que isso significa (ou como fazê-lo na prática), este artigo é para você.
O que é ROAS, afinal?
ROAS é a sigla para Return on Advertising Spend, ou Retorno sobre Investimento em Mídia.
Ele mede quanto dinheiro você ganha para cada real investido em anúncios.
A fórmula básica é:
ROAS = Receita gerada pela campanha / Custo da campanha
Exemplo: Se você investiu R$ 5.000 e faturou R$ 20.000, seu ROAS é 4.
Em outras palavras, para cada R$ 1 investido, você recebeu R$ 4 de volta.
Parece simples, mas o ROAS sozinho não conta toda a história.
Um ROAS alto pode enganar se o custo de produção ou o ticket médio for baixo.
Por isso, é importante analisar ROAS em conjunto com margem de contribuição, CAC e LTV.
ROAS vs ROI: qual a diferença?
Embora muitos os confundam, há uma diferença técnica entre ROAS e ROI:
“O ROI é uma medida de negócio. O ROAS é uma medida de canal.”
— Avinash Kaushik, em Web Analytics 2.0
Quais são os benchmarks de ROAS por canal?
Embora variem por segmento e tipo de produto, aqui estão algumas médias de mercado (segundo dados do Wordstream e Google Benchmarks):
Produtos com margens maiores e ticket médio elevado tendem a exigir ROAS menor para gerar lucro. Já os de baixo ticket e alta concorrência precisam de ROAS mais alto para compensar.
5 estratégias para otimizar o ROAS com inteligência de growth
1. Otimize o criativo com foco em conversão, não em estética
“O criativo é o maior impulsionador de performance nas plataformas.” — Meta, 2023
Um bom criativo alinha a proposta de valor com uma dor real e gera ação imediata.
Táticas:
A/B Test de imagens com e sem rostos, depoimentos e provas sociais
Vídeos curtos com demonstração do produto
Headline que responde: “Por que isso é relevante para mim agora?”
2. Segmente para quem tem intenção real de compra
Campanhas amplas são caras e ineficientes. Concentre-se em públicos com histórico de comportamento, não apenas interesse.
Táticas:
Públicos personalizados de compradores + Lookalikes (1%)
Segmentação por eventos de funil (ex: quem visitou produto e não comprou)
Excluir públicos de baixa performance com frequência
“O público certo com a mensagem errada converte mal. O público errado com a mensagem certa… também.”
— Peep Laja, especialista em CRO
3. Aumente o ticket médio e o LTV
Se o problema não está no custo da mídia, mas no valor que cada cliente gera, a conta não fecha.
Táticas:
Upsell e cross-sell na página de obrigado
Kits promocionais e bundles em campanhas sazonais
Remarketing com recompra programada e assinatura
Insight: Ao aumentar o LTV em 30%, seu ROAS pode se manter estável mesmo com aumento no CPC.
4. Melhore a taxa de conversão da landing page
Se você atrai o clique certo, mas perde na hora da conversão, seu problema está no site — não no anúncio.
Táticas:
Otimizar tempo de carregamento (< 3 segundos)
Incluir gatilhos de autoridade (selos, provas sociais, avaliações)
A/B Test de CTA, layout e copy
Em “Don’t Make Me Think”, Steve Krug reforça:
“A melhor interface é aquela que desaparece. Quando o usuário pensa demais, você perde.”
5. Refine o funil de remarketing
Poucas campanhas escalam sem remarketing. E remarketing ruim desperdiça a chance de reconquistar quem já demonstrou interesse.
Táticas:
Campanhas de sequência com narrativas diferentes (Ex: Viu produto → Viu benefício → Viu depoimento → Oferta)
Exclusão de quem já comprou ou converteu
Gatilhos como urgência, escassez, social proof e bônus por tempo limitado
Segundo HubSpot, leads que passam por jornadas com pelo menos 3 pontos de contato convertem 45% mais.
ROAS não é o fim, é o termômetro
Medi-lo é essencial. Mas otimizá-lo exige visão sistêmica. ROAS não melhora com "tática mágica", e sim com consistência, testes e uma estrutura de funil bem costurada.
Na Bucéfalo, acreditamos que mídia só vale a pena se ela se paga — e se ela ensina o negócio a crescer com mais inteligência a cada ciclo.
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